Idades U-Pb em zircões detriticos das rochas metamórficas aflorantes na faixa oeste no Maciço de Santander, Andes Colombianos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rey León, Vanessa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17158
Resumo: O embasamento do Maciço de Santander representa um inlier Mesoproterozóico, conformado por rochas mais jovens associadas à evolução da Cordilheira dos Andes. O embasamento é formado pelas unidades Gnaisse Bucaramanga, Xisto Silgará, Xisto Chicamocha, Ortognaisse, Filito San Pedro e outras unidades metassedimentares de baixo grau metamórfico. Na área de estudo afloram as unidades do embasamento Gnaisse Bucaramanga e Xisto Silgará; a biotita gnaisse é o litotipo principal no Gnaisse Bucaramanga, anfibolitos e quartzitos são observados em menor proporção, enquanto o muscovista xisto é o litotipo principal no Xisto Silgará. As idades U-Pb observadas em grãos de zircão detríticos de dois biotita gnaisses (VRL-18-1; VRL-20-1), um muscovita gnaisse (VRL-21-1) do Gnaisse Bucaramanga, e um muscovita xisto (VRL-21-3) dos Xistos Silgará, produziram os seguintes resultados: (1) idades Mesoproterozóicas em torno de 1000–1200 Ma interpretadas como idades de máxima deposição (2) idades em torno de 861–1051 Ma associadas provavelmente ao primeiro evento de metamorfismo (M1), resultado da orogenia Grenvilliana e (3) idades próximas a 540 Ma nas rochas do Gnaisse Bucaramanga, interpretadas provavelmente ao evento termal. As idades U-Pb em zircões sugerem semelhanças com aquelas obtidas no cráton amazônico, sustentando uma correlação e indicando que o Maciço de Santander é composto por rochas formadas durante a colisão entre o leste de Laurentia e a Amazônia, durante a formação de Rodinia.