Práticas de enfermeiros no atendimento à demanda espontânea em equipes de saúde da família no município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bohusch, Gláucia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11184
Resumo: O atendimento pelo enfermeiro à demanda espontânea indica um caminho para a garantia do acesso e integralidade de cuidado, contribuindo para consolidação do modelo da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e para a desconstrução da dicotomia entre demanda programada e demanda espontânea. Desse modo, é possível favorecer a organização do serviço de saúde pautando-o nas necessidades de saúde dos usuários. A presente dissertação utilizou a abordagem qualitativa como método de pesquisa. Os dados foram coletados através da observação simples e grupo focal, com a participação de vinte enfermeiros. Para o tratamento dos dados, foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin, sendo construídas três categorias: Visões e sentidos da prática profissional no atendimento à demanda espontânea; Limites da prática profissional no atendimento à demanda espontânea; Transformações da prática profissional: acesso e demanda espontânea como direcionador da prática do enfermeiro. A partir deste estudo, encontraram-se diversos sentidos atribuídos pelos enfermeiros para o atendimento à demanda espontânea, bem como os limites desta prática para a garantia do acesso nas UAPS. Pode-se identificar como práticas dos enfermeiros voltadas ao atendimento à demanda espontânea: a primeira escuta/acolhimento, triagem, classificação de risco clínico-social e consulta de enfermagem à demanda espontânea. Acredita-se que as práticas dos enfermeiros no atendimento à demanda espontânea necessitam estar interligadas e sistematizadas, visto a oportunidade e pontencialidade do encontro clínico na identificação das necessidades de saúde. A ampliação da prática clínica dos enfermeiros na ESF deve ser feita com a aplicação de métodos que respaldem científica e legalmente as mudanças nos marcos da profissão, de forma a permitir a consolidação de práticas profissionais já executadas no cotidiano do atendimento à demanda espontânea.