O misturado sertão-mundo e as facetas femininas em Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lobo, Ana Paula Morse
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6587
Resumo: O Topos e o Utopos perpassam toda a escritura de Guimarães Rosa, que exprime o sentido de nossa contemporaneidade. Mas é em Grande Sertão: Veredas que se materializa uma espécie de "redundância-elíptica". E no tocante ao personagem Diadorim, faz-se atualizada a possibilidade efetiva de um HETEROTOPOS que se materializa na multiplicidade de suas contrastantes características, dentre elas a androgenia que se dialetiza com o METATOPOS na luta pelas encruzilhadas do Ser em pleno Sertão-Mundo. Nesse contexto, sua linguagem torna-se singularmente universal ao subverter o léxico dominante e explorar as possibilidades de uma etnografia de e para além do sertanejo. É nessa outra-ordem, nessa dicotomia deslocada que estruturaremos a subversão teórica do nosso trabalho. O encantamento sofrido pelo leitor cede à impactante e dúbia sedução desta donzela-guerreira, e leva-nos por estas e outras veredas a ocupar o TOPOS, a esta altura absoluto e enfeitiçado