Orientação espacial de alunos do primeiro segmento do ensino fundamental praticantes de xadrez
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica - CAp UERJ |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18745 |
Resumo: | Há evidências na literatura que indicam que a prática do xadrez pode contribuir ativamente para o desenvolvimento de diferentes áreas do ensino como a matemática, a história, geografia, português e artes. No entanto, ainda há uma escassez de informações que apontem as possíveis contribuições para o desempenho motor de crianças. Por ser um jogo/esporte que apresenta em sua estrutura peças com movimentos específicos, frente a um adversário, acredita-se que a sua prática possa contribuir para o desempenho da lateralidade e da orientação espacial, que são importantes componentes que a aprendizagem da leitura e da escrita, amplamente discutidos na literatura. Diante disso, o presente projeto de pesquisa tem como intuito verificar como o ensino de xadrez (EX) pode contribuir para o desempenho da orientação espacial direita e esquerda de alunos do primeiro segmento do ensino fundamental. 170 alunos da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro (SME), sendo 85 praticantes de xadrez (G1) e 85 não praticantes de xadrez (G2) foram submetidos a realização Piaget Head-Test, que é uma bateria de testes motores que visa verificar o desempenho da orientação espacial direita-esquerda (OE) de crianças com idades entre 6 a 12 anos. Para analisar os dados coletados, foi utilizada a estatística descritiva para caracterizar e descrever os scores obtidos no Piaget-Head Test dos alunos do G1 e G2. Foi realizado o teste não paramétrio de Mann Whitney para comparar a média dos resultados obtidos na IM e verificar se haviam diferenças significativas entre os resultados da IM e da IC dos grupos participantes, admitindo grau de significância de p <,0,05. Como resultados foi possível verificar que em ambos os grupos foi apresentado um descompasso entre a idade cronológica e a OE. No entanto, os alunos do G1 apresentaram melhor rendimento da OE em comparação ao G2, mas sem diferenças significativas. Ao analisar os dados por idade, foi visto que os alunos de 11 anos, praticantes de xadrez a cerca de 5 anos e 8 meses, apresentaram melhor desempenho da OE em comparação as demais idades. Os dados sugerem que a prática do xadrez realizada por um tempo maior pode auxiliar a diminuir os déficits presentes no desempenho da OE de crianças do primeiro segmento do ensino fundamental. |