Estimativas de tensões residuais: aplicação a caso clássico de estacas instrumentadas em areia
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11653 |
Resumo: | As tensões residuais surgem ao longo da ponta e do fuste das estacas após cessada a cravação ou após descarregamento, num ensaio estático. Embora estas tensões não interfiram na capacidade de carga das estacas, elas poderão alterar bastante a transferência de carga e, portanto, o comportamento da estaca para a carga de serviço. A previsão das cargas residuais tem sido objeto de pesquisa de vários autores, já tendo sido comprovado que a simulação da cravação, realizada num intervalo de tempo suficiente para a estabilização dos deslocamentos na estaca, é uma ferramenta adequada a esta finalidade. O programa comercial Unipile, entre outros objetivos, costuma ser usado na prática também para a análise de tensões residuais. A presente pesquisa teve por objetivo um olhar crítico acerca do Unipile e sua capacidade de previsão das tensões residuais. Inicialmente, procurou-se entender a habilidade do programa, comparando os resultados de sua aplicação a uma análise paramétrica elaborada por Costa (1994), utilizando a simulação da cravação para a estimativa das tensões residuais. Após o conhecimento de alguns condicionantes do programa Unipile, um caso de obra clássico, com estacas instrumentadas contemplando a medida das tensões residuais, foi analisado por ambas as ferramentas: o programa de simulação da cravação e o programa Unipile. A pesquisa compara e discute as duas ferramentas de cálculo, seus resultados, destacando suas potencialidades e limitações. Embora não fazendo parte do objetivo inicial, a pesquisa também discute os resultados dos ensaios estáticos do banco de dados, que não foram, na ocasião, amplamente explorados. Por se tratar de instrumentação mais antiga, a autora procurou revisitar e interpretar os resultados, à luz de conhecimentos mais recentes. |