Cidade dos Meninos: políticas assistenciais e controle social na Baixada Fluminense/RJ
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10224 |
Resumo: | A presente pesquisa aborda o contexto histórico-social da Cidade dos Meninos, no bairro Pilar, Município de Duque de Caxias, na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, tendo como foco as políticas públicas de atendimento a menores e adolescentes, feito pela Fundação Abrigo Cristo Redentor, a partir do ano de 1943. O projeto foi idealizado por Darcy Vargas, então primeira dama, visando inicialmente ao atendimento de meninas pobres desamparadas , em regime de internato, com o propósito de educá-las e profissionalizá-las dentro do padrão da sociedade vigente. Posteriormente, o abrigo foi entregue a FACR (Fundação Abrigo Cristo Redentor) criada no mesmo período e absorvendo o já existente Abrigo Cristo Redentor, que já prestava assistência a moradores de rua do município do Rio de Janeiro. A direção da Fundação ficou a cargo de Levy Miranda, que transformou o local destinado inicialmente a meninas, em um abrigo só para meninos, dando origem ao próprio nome do local. A partir de uma etnografia retrospectiva (Cunha, 2005), e, tomando como referência a noção de biopolítica, de Michel Foucault (2011), esse estudo busca analisar as formas de organização administrativa do Abrigo Cristo Redentor, suas diretrizes e práticas cotidianas no tocante à disciplina, ao tipo de relação social desenvolvida entre os internos e outros atores sociais envolvidos, assim como do processo de disciplinarização dos corpos realizado pela instituição. Neste sentido, procura também caracterizar a relação da construção dos abrigos com o ideário das políticas de Estado e as práticas sociais de assistência aos menos favorecidos naquele período, analisando as parcerias estabelecidas no contexto público-privado com ênfase nas relações de poder e a institucionalização a ordem na social. |