Eduardo Sued: Minotauros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos Junior, Gilton Monteiro dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7530
Resumo: A pintura de Eduardo Sued se caracteriza por uma variedade de soluções e um procedimento radicalmente assistemático. Observando o método de ação adotado pelo pintor, propõe-se uma análise crítica e interpretativa de sua produção apoiado em duas noções centrais, logicamente relacionadas: o desvio e o labirinto. Compreendida como estratégia revisionária, o desvio condiz à aspectos estritos à operação da pintura, no tocante à maneira como Sued lida com a tradição e principalmente como conduz a experiência da pintura nos termos de sua atualidade. O segundo conceito, labirinto, confere caráter às conseqüências produzidas por esta experiência, senão à experiência mesma, consistindo aí a unidade da produção. Neste aspecto, o labirinto estará presente tanto naquele momento que concerne às relações intra-poéticas, quanto na possibilidade aberta de se interpretar esta obra, seja em partes, seja em seu conjunto. A idéia de reconstrução deriva desse processo vivo e fragmentado da pintura. Reconstruir é buscar sentidos possíveis para a pintura hoje, algo que legitime seu papel no mundo contemporâneo, sem pretender, evidentemente, encerrar-se em dogmas. Repondo os termos de uma herança construtiva vigente na obra, as noções de desvio/labirinto revelam vínculos com certa tradição moderna, sem deixar de inserir e apontar nesta pintura os dilemas da contemporaneidade, que lhe são próprias