ILPI: Lugar para Jovens Idosos?
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23661 |
Resumo: | A presente pesquisa tem por objeto de estudo o processo de institucionalização de pessoas idosas jovens, caracterizadas, neste trabalho, pelo marco etário entre 60 e 65 anos incompletos e que não atendem aos requisitos das Políticas de Assistência Social e Previdência Social para garantia de direitos. Problematizamos a institucionalização de pessoas desse recorte etário sem dispor de outras modalidades assistenciais não asilares, expressão dos dilemas das políticas públicas de proteção a pessoa idosa. De natureza qualitativa e orientada pelo método crítico dialético, os procedimentos metodológicos adotados abarcam o estudo documental, a revisão bibliográfica e as entrevistas semiestruturadas. A pesquisa foi realizada em uma Casa Lar da Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura de Itaguaí/RJ, durante o primeiro semestre do ano de 2024. A partir da referida pesquisa, refletimos sobre as perspectivas de vida, as percepções referentes ao acolhimento institucional e as implicações no convívio entre as pessoas idosas jovens com os demais residentes idosos que demandam cuidados de longa duração. Dessa forma, concluímos que a pessoa idosa institucionalizada na ILPI pública pesquisada, recém ingressa nesta faixa etária, é aquela que compõe os extratos da classe trabalhadora, com histórico de vida precarizada e perda prematura da capacidade laborativa. Isto expressa o quão heterogêneo é o processo de envelhecimento com dramática expressão para frações da classe trabalhadora que não tem seus direitos básicos garantidos, tais como: alimentação, renda, moradia e trabalho, resultando na institucionalização e, por conseguinte, na progressiva perda de laços e redes sociais. |