Análise das Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no âmbito do Sistema Único de Saúde por regiões de saúde do estado do Rio Grande do Sul, de 2009 a 2015.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4404 |
Resumo: | Internações por Condições Sensíveis a Atenção Primária (ICSAP ou ACSC, do inglês Ambulatory care sensitive conditions) representam um conjunto de diagnósticos em saúde para os quais a efetiva ação da atenção primária diminuiria o risco de hospitalizações. Nesse sentido, disparidades nas internações por um conjunto de doenças consideradas de fácil prevenção, ou por aquelas onde o diagnóstico e tratamento precoces poderia evitar a hospitalização, refletiriam uma inadequação da atenção à saúde às necessidades de determinadas comunidades. O objetivo do estudo foi o de traçar o perfil evolutivo das internações por condições sensíveis à atenção primária no âmbito do SUS nas regiões de saúde do estado do Rio Grande do Sul no período de 2009 a 2015, tendo como população de estudo a de residentes do estado. Utilizou-se a lista de internações por condições sensíveis elencadas pela Portaria SAS/MS n° 221, de 17 de abril de 2008, e aos dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde como base. Durante o período estudado, ocorreram aproximadamente 4,5 milhões de internações no Estado. O número de internações de residentes do Rio Grande do Sul por condições sensíveis à atenção primária somou 973.711, correspondendo a pouco menos de 22% do total de hospitalizações de residentes no estado. As hospitalizações por ICSAP predominaram em crianças e idosos. Quatro grupos de causas prevaleceram como principais motivos de ICSAP: doenças pulmonares; doenças cerebrovasculares; infecções no rim e trato urinário, e gastroenterites infecciosas e suas complicações. Em todos os anos, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) não especificada ocupou a primeira posição como diagnóstico que levou a essas internações. Identificou-se tendência de queda nas taxas brutas de ICSAP no período estudado. A análise das taxas brutas de ICSAP considerando a população residente em cada região de saúde ofereceu um panorama geral positivo, com melhora dos índices em 83% das regiões de saúde, se comparado os valores registrados de 2009 e 2015. O monitoramento contínuo das taxas de ICSAP pode ser um instrumento útil para acompanhar o comportamento de um grupo comum de doenças, detectando indiretamente as condições de qualidade da rede desse nível de atenção e podendo auxiliar no estabelecimento de necessidades e na escolha de prioridades locais de saúde pelos gestores. |