Um cronista no meio do caminho ou no meio do cotidiano tinha a lírica: o trivial perdido em Carlos Drummond de Andrade
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6216 |
Resumo: | A partir da investigação da produção em prosa mais especificamente, da crônica de Carlos Drummond de Andrade e de seu diálogo com o lirismo presente em seus textos em verso, responsáveis pela projeção do escritor, este trabalho visa a proporcionar uma reflexão sobre a relevância das crônicas produzidas pelo autor, textos que apresentam menor repercussão no âmbito acadêmico, apesar de sua grande importância e expressão. O corpus da investigação inclui as obras Fala, amendoeira (1957), Cadeira de balanço (1966) e Boca de luar (1984), além da crônica com a qual Drummond encerra sua trajetória no Jornal do Brasil. Observando a intensa relação do autor mineiro com os textos da esfera jornalística e sua produção de seis mil crônicas, em obras que alcançaram quase o mesmo número de edições das que alcançaram suas produções em verso, pretende-se destacar a arte de mesclar a utilização de elementos triviais e corriqueiros e a linguagem informal, próprias da crônica, à linguagem lírica e poética, de forma singular. Para tanto, o presente trabalho apresentará a análise de dezenove crônicas das obras selecionadas (onze crônicas publicadas em Fala, Amendoeira, investigadas no capítulo dois, e oito crônicas diversas, publicadas em Cadeira de balanço, Boca de luar e no Jornal do Brasil, investigadas no terceiro capítulo), além de propor reflexões sobre a crônica enquanto importante gênero textual, e sobre os modos pelos quais Carlos Drummond de Andrade estabelece um relevante diálogo entre a crônica e o texto poético, propiciando uma rica contaminação e fricção entre esses dois gêneros. |