Situando a biologia: de biologias locais à epigenética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Assad, Maria Luiza Ghizi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4354
Resumo: Partindo da alegação de que está em curso um novo diálogo entre ciências humanas e ciências biológicas, propõe-se acompanhar um duplo movimento. Um suposto movimento simétrico de dissolução das dicotomias entre natureza e cultura, biológico e social, realizado por ambos os lados da fronteira. Assim, apresenta-se esse movimento, de um lado, a partir das ciências humanas, mais especificamente a partir da Antropologia, com o delineamento do conceito de biologias locais, proposto por Margaret Lock no início da década de 1990; do outro, a partir do campo da epigenética, como representante de possível novo estilo de pensamento nas ciências biológicas. Através de uma revisão da literatura relacionada à ideia de biologias locais e às discussões sobre epigenética, propõe-se observar como a materialidade biológica do corpo é situada por ambos os enfoques. A proposta, portanto, é apresentar como o biológico é contextualizado por ambas as perspectivas, e como se elabora a visão acerca de sua contingência, em contraste a um caráter quase universal, uniforme ou a priori sobre a biologia do corpo humano, que ajuda a isolá-lo de seu ambiente material e social. Realiza-se essa síntese sobre a contextualização da biologia com um olhar ao caráter temporal que a atravessa, marcado por questionamentos sobre os limites de uma hereditariedade biológica que, se primeiro ajudou a isolar os fundamentos biológicos dos corpos, agora parece indicar sua permeabilidade.