Palavras denotativas, uma classe à parte: da tradição moderna à moderna tradição
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17934 |
Resumo: | Este trabalho procurou balizar a complexa rede interdiscursiva gramatical que sedimenta a única “classe” criada/reconhecida pela Nomenclatura Gramatical Brasileira, a das palavras denotativas, que não são advérbios, não são conjunções, não são preposições, embora guardem delas traços categorizantes comuns. Instaurada em 1959, através de portaria do Ministério da Educação, em que um poder legitima e legaliza um saber, oferece-se a Nomenclatura Gramatical Brasileira como porto seguro oficial no turbulento universo terminológico da tradição gramatical brasileira. Num duplo movimento discursivo, já que seu escopo máximo é o estudo sintático da frase, a Nomenclatura Gramatical Brasileira reconhece, não obstante, uma categoria que está para “além” da frase verbal, apontando para as instâncias do discurso e da dialética falante/ouvinte. Concomitantemente, revela-se o que se denominou o “retorno do recalque”, com as novas interpretações pós-NGB a retomar de forma (in)consciente o discurso linguístico pré-NGB sobre os impasses revelados por essa “classe inominada”. O resultado final é um esboço classificatório desta classe fundamentado em noções dos três grandes territórios do saber gramatical. |