Investigando uma escola pública em Niterói: histórias da escola e vozes das crianças de 6 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Raphael Silvano Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9951
Resumo: O presente trabalho se debruçou sobre o processo de escuta de crianças de 6 anos de uma escola municipal de Niterói, incorporadas ao Ensino Fundamental de 9 anos em Niterói RJ, pelas mudanças provocadas pela Lei 11274/06 e pela Portaria FME/320/98. O exercício de alteridade ao dar ouvido às crianças se tornou a tônica da pesquisa. Reconhecendo as crianças como atores sociais plenos de direitos, dentre eles, o da participação, a pesquisa de abordagem qualitativa, buscou encontrar no olhar infantil pistas indiciadoras de uma escola mais afinada com suas lógicas e pontos de vista, elencando eixos a partir de bate-papos com as crianças, produções de desenhos, painéis e dobraduras. O local escolhido foi a E. M. Djalma Coutinho de Oliveira, situada no sub-bairro de Riodades, Fonseca, Niterói-RJ. Foram escolhidas como sujeitos da pesquisa duas turmas de alfabetização da escola, uma com 17 e outra com 18 alunos. O processo da pesquisa, cujo papel foi mais significativo do que o produto, nos ajudou a encontrar pistas para a formulação de políticas públicas, bem como para os processos internos da escola pesquisada. Reafirmamos que a escuta às falas infantis possibilita um salto de qualidade na proposição de uma escola democrática e humanizante, que entenda a criança não como um futuro cidadão, mas como sujeitos que estão na escola, fazem política, vivenciam jogos de poder, compondo o povo criança .