Ser-tão Riobaldo: paisagem e consciência em GSV
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20812 |
Resumo: | Esta dissertação se propõe à leitura de Grande sertão: veredas (GSV), de João Guimarães Rosa, a partir da narrativa poética e existencial de Riobaldo, protagonista e narrador da obra, e de sua permanente interação com o sertão. O meio é investigado como estruturante na criação do pensamento, da consciência e da linguagem, já que é o sertão que conduz e apresenta a experiência sensível ao personagem, tornando-se fonte de sentidos e experiências. A análise se desenvolve sob a lente da filosofia da paisagem, utilizando como interlocutor o livro Poética e Filosofia da Paisagem, escrito pelo crítico literário Michel Collot. O presente estudo investiga a paisagem como elemento gerador de subjetividades e apresenta o pensamento-sertão em Riobaldo, mostrando a consciência cósmica de que nos fala Collot. A voz do sertão é pesquisada através do narrador. Seguindo as veredas desta fundamentação teórica, a nossa hipótese de trabalho explora a perspetiva de que é na confluência entre Riobaldo e Sertão que nasce a linguagem e a criação poética |