Práticas curatoriais negras e a experiência no Museu da História e da Cultura Afro-brasileira: negociações, discursos e públicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Firmino, Phelipe Rezende Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22076
Resumo: O presente texto visa analisar práticas curatoriais de pessoas negras a partir de processos comunicacionais de discurso, tendo como objeto de estudo para a pesquisa a experiência curatorial coletiva feita para a exposição de longa duração "Protagonismos: memória, orgulho, identidade", que marcou a reabertura do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, no Rio de Janeiro, em novembro de 2021. São discutidas as relações de negociação e poder, além dos tensionamentos que se formam entre curadorias e instituições, que influenciam a produção e execução de uma exposição e refletem na recepção dos públicos que a visitam. Para isso, são observadas algumas práticas curatoriais em outras instituições, como o caso do projeto Diálogos Ausentes, analisando não apenas a invisibilização de pessoas racializadas por conta do racismo estrutural existente, mas também a forma com que tais profissionais lidam com a questão e encontram soluções, utilizando-se de fatores interseccionais e performativos, para o desenvolvimento de suas atividades. O trabalho realizado no MUHCAB apresenta os tensionamentos institucionais e os direcionamentos possíveis da curadoria para garantir ao público, por meio também da educação, reconhecimento e identificação