Dramatização e multiplicidade em Gilles Deleuze

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Damasceno, Verônica Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12184
Resumo: Este trabalho compreende a dramatização e a multiplicidade em Gilles Deleuze. Trata-se da subversão das clássicas perguntas metafísicas que justificam as essências e as idéias. Uma distribuição de diferenças determina a atualização das idéias. O método de dramatização envolve processos de diferenciação. Diferenças internas, relativas a blocos de espaço-tempo criam condições para os conceitos. Um campo intensivo e diferencial de forças faz emergir um teatro especial de virtualidades e uma expressividade das idéias. A realidade não é dada, mas dramatizada por forças não individuais e subjetividades larvares. O método de dramatização está aquém do conhecimento e até mesmo de toda consolidação que a filosofia ganha com os conceitos. A dramatização responde pela própria constituição da filosofia e dos personagens que dela se desprendem. Relacionamos a dramatização com as noções de trágico em Nietzsche e Hölderlin, de multiplicidade, de vice-dicção em Leibniz, de individuação em Simondon e de virtual em Bergson.