Uma questão de (auto) educação: um estudo de Cecosesola, uma escola que não é uma escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Correa, Ana Corina Salas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10684
Resumo: Estas páginas surgem do interesse que temos e atenção que damos à vida compartilhada, de nossa exposição a espaços e tempos nos quais pessoas reconhecem-se pensando e nos convidam a pensar juntos. Como o Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias- NEFI e o seu projeto de extensão universitária: Em Caxias, a filosofia en-caixa?, essa dissertação, na qual escrevemos o que pensamos e/ou pensamos o que escrevemos, se gesta nesse contexto. 'O que faz uma escola ser uma escola?' é a pergunta que movimenta nosso pensamento. Pergunta que fizemos e pensamos somente ao ler o livro Em defesa da escola. Uma questão pública (2013) de Jan Masschelein e Maarten Simons. Estudando o que os autores propõem caracterizar como o escolar, tive a sensação de que talvez aquilo que considerava as minhas escolas (as instituições escolares nas quais estudei) não eram (as minhas) escolas e que a Cecosesola, um organismo de integração cooperativo venezuelano que não é uma instituição escolar, tinha sido de fato a minha escola (ou melhor, uma das minhas escolas). Assim, nos dedicamos a continuar pensando a escola a partir de outra pergunta: Por que e de que forma o escolar se mostra em espaços a princípio não escolares como Cecosesola? Considerando com Masschelein e Simons (2014) que existem duas tradições de pesquisa. A primeira que assume a produção de conhecimento como caminho para aceder à verdade: caminho vinculado à tradição da filosofia "crítica dominante", que seria aquela que impera na universidade. E a segunda que se propõe a aceder ao conhecimento a través do cuidado de si, a qual é parte da tradição "ascética" da filosofia. Tentamos desenvolver esta pesquisa de acordo com a segunda tradição, a do cuidado de si, também trabalhada por Masschelein e Simons -autores referenciais desta dissertação