Tensões contemporâneas no emprego das tecnologias no cenário escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ferroco, Deborah Orlandini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10779
Resumo: O objeto a ser estudado nessa pesquisa são as tensões contemporâneas no emprego das tecnologias no cenário escolar, em face dainterferência dos modos de pensamento sobre os usos da tecnologia de escrita alfabética, bem como suas relações com o processo de letramento. Para isso pretende-se caracterizar o impacto dos modos de pensamento na eleição e uso das tecnologias, em particular da escrita alfabética, a definição da relação entre os modos de pensamento e o processo de letramento e, por fim, a definição de fatores que provocam tensões no processo de letramento, no que se refere à eleição de modos de pensamento no emprego de tecnologias. A justificativa para a realização deste trabalho está no fato de que o uso da tecnologia escrita dentro da escola é feito de forma a contemplar um perfil intelectual específico, baseado na concepção de sujeito cartesiano. Um perfil intelectual serve a um determinado modo de pensamento, que, de acordo com a psicologia de Jerome Bruner, pode variarentre dois tipos, o científico e o narrativo. Dentre esses, o que é academicamente aceito, e relacionado ao modelo cartesiano com o qual a escola trabalha, é o científico. Já o narrativo não tem status como saber válido cientificamente. É o modo de pensamento que define o uso que será feito da tecnologia. Dessa forma é necessário saber transitar entre os dois modos de pensamento, para saber qual se adapta a cada situação experiencial vivida, podendo assim ser considerado um sujeito letrado