Eficácia de um manual de orientação domiciliar de reabilitação pulmonar em pacientes com DPOC
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8768 |
Resumo: | É reconhecido que programas domiciliares de reabilitação pulmonar apresentam sucesso, conseguindo aumentar a capacidade de exercício e a qualidade de vida em pacientes com DPOC. Este estudo teve como objetivo verificar se um manual de orientação fisioterapêutica facilitaria a manutenção dos benefícios adquiridos durante a reabilitação pulmonar ambulatorial, após 3 meses de seu término. Método: Ensaio clínico randomizado com inclusão de 50 pacientes com DPOC, em acompanhamento ambulatorial, de ambos os sexos (28 mulheres e 22 homens). Todos os pacientes foram avaliados antes da reabilitação ambulatorial, após 12 semanas de reabilitação ambulatorial e, em seguida, divididos de forma aleatória em dois grupos, onde um receberia o manual de reabilitação para uso domiciliar (GM) e o outro apenas recomendações verbais (GC) para continuar realizando os exercícios em casa. Ambos os grupos foram avaliados uma terceira vez após 12 semanas do período domiciliar. Todas as avaliações incluíam Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6M), Teste do Degrau de Seis Minutos (TD6M), COPD Assessment Test (CAT) e mensuração da dispneia pelo mMRC (Medical Research Counsil modificada). Resultados: Após o período de reabilitação ambulatorial, todos os pacientes apresentaram melhora dos sintomas respiratórios e dos resultados do TC6M e do TD6M. Na comparação dos resultados do TC6M e TD6M entre alta ambulatorial e após 12 semanas domiciliares, o GM apresentou manutenção dos benefícios adquiridos na reabilitação (distância alcançada no TC6M foi de 419,9±92,62m após a reabilitação pulmonar e de 420,1±97,51m após 12 semanas em casa; os resultados do TD6M também foram semelhantes nos dois momentos, sendo de 302,4±127,77 degraus após a reabilitação e 303,6±123,72 após o período domiciliar), diferente do GC que apresentou queda dos resultados após a reabilitação, voltando aos valores próximos aos da inclusão no estudo (TC6M = 403,3±70,36m após a reabilitação e 356,9±76,1m após 12 semanas em casa; TD6M= 314,9±120,33 degraus após a reabilitação e 276±117,39 degraus após o período domiciliar). Conclusão: O uso de um manual simples e ilustrado facilitou a manutenção dos benefícios adquiridos na reabilitação pulmonar ambulatorial durante um período de 3 meses após o seu término. |