Caracterização deposicional do intervalo Praguiano-Eifeliano da Formação Ponta Grossa na borda Leste da Bacia do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lemos, Guilherme Brugger
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18678
Resumo: Este trabalho consiste na análise estratigráfica e paleoambiental de detalhe do registro sedimentar do intervalo Devoniano Inferior e Médio (Praguiano – Eifeliano) da seção de 250 metros de espessura testemunhada no poço TBG-1-PR, perfurado na seção de afloramentos paleozoicos da borda leste da Bacia do Paraná. A associação de dados sedimentológicos, petrográficos, geoquímicos (Carbono Orgânico Total e pirólise Rock-Eval) e mineralógicos formam a base para a interpretação dos eventos deposicionais presentes na bacia e permitiu a subdivisão do intervalo estudado em três sequências deposicionais de terceira ordem, aqui denominadas “B”, “C” e “D”. Estas sequências registram, em detalhe, as variações relativas do nível do mar, demonstradas nas oscilações das curvas de tendência e dados faciológicos, e as expressa em tratos de sistemas deposicionais e superfícies-chaves (superfícies de inundação máxima - SIM, superfícies de discordância - SD e superfícies transgressivas – ST). Os tratos de sistemas do poço TBG-1-PR registram ciclos regressivos e transgressivos assimétricos, representados pelos tratos de sistemas de mar alto no contexto regressivo e em trato de sistemas transgressivo em contexto transgressivo. Já as SIMs (SIM-B, SIM-C e SIM-D) apresentam os principais horizontes de correlação cronoestratigráfica do intervalo estudado. Para a definição destas, foram utilizados dados mineralógicos somados a informações geoquímicas e sedimentológicas. Minerais como pirita, siderita e gipsita em grão possuem algumas condições ambientais especificas para sua formação, normalmente encontrados em SIMs, tais como um ambiente predominantemente redutor com baixa circulação de oxigênio (anóxico/disóxido). Assim sendo, a assembleia mineralógica presente na rocha associada a dados de fácies e microfácies possibilitam diversas interpretações paleoambientais durante o processo de transporte, deposição e diagênese.