Representações sociais e liderança: investigando como pensam chefes e chefiados
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15426 |
Resumo: | A liderança é considerada como um processo social no qual se estabelecem relações de influência entre pessoas, envolvendo a figura do líder, seus liderados e uma situação. Entender a liderança por meio das representações sociais significa compreender o conhecimento social compartilhado que se desenvolve alicerçado em um grupo. O objetivo desta pesquisa foi investigar a concepção de liderança de profissionais de empresas, que estão num nível intermediário de hierarquia, sendo simultaneamente chefes e chefiados. Foi aplicado aos 49 participantes um questionário a fim de descrever o conteúdo e a estrutura da representação social da liderança. No estudo pretende-se estudar o efeito tanto do sentimento de liderança quanto do contexto de chefia e subordinação, através da ativação de papéis sociais, sobre as atitudes em relação ao que é ser líder através de uma escala de diferenciação semântica; sobre as opiniões acerca da aptidão à liderança, se de natureza nata ou adquirida; e sobre as valências descritiva, avaliativa e prática dos esquemas cognitivos de base. Os resultados, na análise prototípica, demonstram que a representação da liderança se estruturaria em torno de dois elementos: exemplo e responsabilidade . A proposta de ativação dos papéis sociais, só funcionou no grupo de chefia e neste grupo, a aptidão a liderança foi considerada significativamente mais adquirida. Os sujeitos do grupo que se consideraram mais líder expressaram atitudes mais favoráveis a respeito do que é ser líder. O grupo mais líder teve um número significativamente maior de conexões ativadas, do que o menos líder . Embora os grupos mais líder e menos líder tenham se diferenciado nas dimensões descritivas e práticas, houve um predomínio em ambos da dimensão avaliativa, o que permite conceber a liderança como um fenômeno social que provoca manifestações, opiniões e julgamentos dos envolvidos. Conclui-se que o presente estudo pode fornecer subsídios para uma articulação entre representações sociais e atitudes e demonstrou a relevância da técnica dos esquemas cognitivos de base, ainda pouco utilizada no Brasil. Ressalta-se que outros estudos nesta direção podem contribuir para o campo de pesquisas das representações sociais e da liderança |