"Monstros" transgressores em Angels in America

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ramalho, Roberto Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6433
Resumo: O objetivo desta dissertação é discutir por que indivíduos homoeroticamente inclinados, em especial gays, são socialmente interpretados como monstros . Através da análise de dois personagens gays da peça Angels in America, de Tony Kushner (Joe e Prior), e apoiado por um clássico monstro literário, o personagem sem nome de Mary Shelley em Frankenstein, busco demonstrar os mecanismos sociais que transformam os gays em seres abjetos. Entrementes, conduzo minha análise por dogmas cuidadosamente construídos e pelas instituições de poder que escrutinam e tentam controlar as sexualidades desviantes. Em última instância, vejo a transgressão como um passo necessário que garante aos gays o direito à realização pessoal (que deveria ser inalienável para todos os indivíduos), e a única saída para a expressão de suas verdadeiras subjetividades sexuais