Galeria dos brasileiros ilustres: escrita biográfica e imaginário nacional na consolidação do Império do Brasil
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18621 |
Resumo: | Em um momento duplamente caracterizado pelo uso da História como via de legitimação dos Estados Nacionais e pelo reconhecimento da mesma como um saber disciplinar, o século XIX assiste igualmente a ampliação do debate acerca da relação entre os gêneros histórico e biográfico. Entre aceitações e repúdios, tal proximidade foi ainda caracterizada por se inscrever, em terras brasileiras, na construção de um projeto de nação baseado no princípio monárquico de governo, e em valores e práticas de um certo imaginário nacional garantidor, entre outros aspectos, do caráter unitarista e centralizador do regime então instaurado. Em tais temporalidades, o francês Sebastião Augusto Sisson produz sua Galeria dos Brasileiros Ilustres (1859-1861), obra por nós entendida como manifestação do uso da biografia na qualidade de discurso fundador e difusor da memória e da identidade da nação brasileira. Pretende-se, então, investigar e caracterizar o lugar de tais textos biográficos nessas estratégias discursivas, promovendo, em especial, uma discussão acerca do uso e significação dos conceitos de herói, ordem e civilização, entre os esforços investidos da tarefa de elaborar os retratos de papel e letras daqueles personagens cujas vidas individuais vieram a ser tomadas como referenciais para a escrita de uma história da nação, em tempos de vigência do princípio monárquico de governo. |