A narrativa midiática da dor: os boletins médicos e a visibilidade dos pacientes públicos
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9012 |
Resumo: | Este estudo produz uma reflexão sobre o fenômeno da exposição da doença e da morte; da exibição da intimidade dos pacientes públicos, por meio da utilização de boletins médicos como pautas da grade do jornalismo; e do vazamento de imagens de atendimentos hospitalares. Investigar as implicações éticas desse atravessamento jornalístico sobre esse documento que, a rigor, seria da esfera da medicina também foi um desafio desta pesquisa. Nesse panorama, esses temas são tratados como entretenimento, com o embaralhamento das fronteiras entre a vida pública e privada nos diversos dispositivos midiáticos da sociedade contemporânea. Para tentar responder a essas indagações sobre as narrativas midiáticas da dor, à qual a produção dos boletins atende em parte, escolhemos analisar o comportamento dos meios de comunicação através de um panorama de mídias terminologia que adotamos para estudar quatro episódios emblemáticos de visibilidade da dor e de exposição da morte em três tipos de diferentes de mídia on-line: as imagens de vídeos do atendimento de emergência e da preparação do cadáver para sepultamento do cantor sertanejo Cristiano Araújo, que sofreu um acidente automobilístico em Goiás, em junho de 2015; o caso ocorrido em maio de 2015, que envolveu a hospitalização dos apresentadores de televisão da TV Globo Angélica e Luciano Huck, vítimas de um acidente aéreo, por causa de um pouso forçado em Rochedo, próximo a Campo Grande (MS); o acidente vascular cerebral (AVC) do técnico de futebol Ricardo Gomes durante uma partida no Estádio Nilton Santos (Engenhão), em agosto de 2011, na zona norte do Rio de Janeiro; e a internação e revelação do diagnóstico de câncer do governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, em março de 2016. Os recortes utilizados foram as matérias veiculadas nos portais G1, UOL, GE e G1, respectivamente, nos períodos correspondentes aos respectivos acontecimentos |