“O feminino é feito numa fábrica. O masculino é fabricado”: assimetrias de gênero em narrativas de Claudia Tajes
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22363 |
Resumo: | Esta pesquisa consiste no estudo de três obras da autora brasileira contemporânea Cláudia Tajes: A vida sexual da mulher feia (2005); Louca por homem (2007) e Dez (quase) amores +10 (2017). Apesar de escritas recentemente (2000 – 2019), as narrativas abordam questões que nos assombram há décadas, como o machismo estrutural e institucionalizado, bem como as suas consequências na vida feminina. A escrita tajeana apresenta textos gramaticalmente simples, sem rebuscamento linguístico, que satirizam os costumes mantidos pela sociedade cisheteropatriarcal e dialoga com as experiências das mulheres contemporâneas. Contudo, o estilo de entretenimento não descarta a possibilidade de leituras verticais que, a partir de um olhar mais atento, auxiliam na compreensão e aprofundamento de questões abordadas nos romances da autora. Considerando o exposto acima, pretendo deter-me no viés feminista da leitura destas obras, tendo como base alguns textos teóricos acerca do mesmo tema. Entretanto, vale ressaltar que as narrativas tajeanas possibilitam diversos caminhos de análise. Esta pesquisa é, portanto, apenas um apontamento dentre tantos outros que Claudia Tajes nos indica. |