Do sal ao solo: Transformações da paisagem na planície costeira da Lagoa de Araruama entre os anos de 1929 e 2017
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13468 |
Resumo: | Desde os primórdios da sua ocupação a planície costeira na região da Lagoa de Araruama sofreu constantes transformações em sua paisagem. Tais mudanças estão associadas as atividades econômicas desenvolvidas na região e a ocupação urbana. Estas transformações ocorreram com maior intensidade a partir da década de 70, e segue até os dias atuais. Dessa forma, propõe-se analisar, a partir de representações cartográficas, as transformações ocorridas na paisagem nos últimos 88 anos, com destaque para as principais substituições de usos, seus desdobramentos e perspectivas futuras para a área de estudo. Para a realização deste trabalho foram utilizadas técnicas de classificação de imagem baseada em objetos (GEOBIA) para a classificação do uso e cobertura do solo, possibilitando análises a respeito da distribuição espacial e dinâmica da região. A metodologia adotada para as investigações multitemporais consistiu na utilização de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, utilizando de materiais cartográficos históricos, para que fosse possível identificar as principais mudanças ocorridas nos anos de 1929, 1976 e 2017. A partir do mapeamento foi possível analisar as transformações da paisagem ocorridas nas áreas de salinas, compreendendo a sua existência em 1929, (cerca de 18,54 km² de salinas), seu crescimento em 1976 (cerca de 65,79 km² de salinas) e mais recentemente, em 2017, o seu declínio em detrimento e novos usos (cerca de 61,45 km² de salinas). Essas substituições das áreas de antigas salinas por novos usos podem ser destacadas pelo crescimento urbano nas últimas décadas, dentre outros usos que têm alterado a paisagem da região. |