Literatura do cárcere e literatura no cárcere: Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, e Memórias de um sobrevivente, de Luiz Alberto Mendes

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Silva, Fátima Almeida da
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Letras
• Palavras-chave em Português: Prisión; Dictadura; Aprendizaje; Prison; Memoirs; Dictatorship; Violence; Learning; Prisão; Memórias; Ditadura; Violência; Aprendizagem; Ramos, Graciliano, 1892-1953 - Crítica e interpretação; Ramos, Graciliano, 1892-1953. Memórias do cárcere; Mendes, Luiz Alberto, 1952- - Crítica e interpretação; Mendes, Luiz Alberto, 1952-. Memórias de um sobrevivente; Memória na literatura; Prisão na literatura; Violência na literatura; LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19174

Com esta tese, temos como objetivo fundamental a análise de duas memórias prisionais, a saber: Memórias do cárcere (1953), de Graciliano Ramos, e Memórias de um sobrevivente (2001), de Luiz Alberto Mendes. Cada um desses livros de memórias apresenta sua singularidade, uma vez que o primeiro nos conta a trajetória de um escritor que passa pela condição de prisioneiro, durante a ditadura de Getúlio Vargas, e o segundo narra a história de vida de um homem “comum” que se torna escritor na prisão, no período da ditadura militar. Como fundamentação teórica, temos como referência os estudos críticos acerca de ambas as obras. Nas Memórias do cárcere, estudaremos o modo como o narrador se relaciona com o outro no cárcere e os recursos estilísticos usados na narrativa memorialista. Nas Memórias de um sobrevivente, investigaremos o modo como o narrador re(cria) sua infância na criminalidade, até alcançar a maioridade, e o surgimento de um criminoso que se apaixona pela cultura e pela literatura a partir do contato com os livros em um dos períodos mais difíceis que vivencia na prisão.