A regurgitação como fator de risco para erosão dental em pacientes gastroplastizados
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13953 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo comparar pacientes submetidos a cirurgia bariátrica com e sem tratamento bucal. A metodologia utilizada foi de questionários com dados gerais do paciente (anamnese e exame clínico), questionário de autopercepção da saúde bucal dos pacientes (OHIP-14), questionário de hábitos alimentares, testes salivares, índice para erosão dentária (BEWE) e índices periodontais. O resultado mostrou que os grupos tratados pelo cirurgião-dentista apresentaram ganhos como: em autopercepção da saúde bucal (questionário OHIP-14), em melhora dos problemas periodontais e confirmaram uma diminuição de pH e aumento de frequência de vômitos em pacientes pós cirúrgicos. Assim, baseados nos achados desta pesquisa, conclui-se que a Doença do Refluxo Gástrico Esofágico (DRGE), é um fator de risco, também, nos bariátricos. Foi realizado estudo experimental, controlado, não randomizado, com um acompanhamento de até seis meses de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. O estudo foi composto por pacientes que estavam em tratamento no Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade (CMTO) Barra da Tijuca, Rio de Janeiro e Centro de Nova Iguaçu. Participaram da pesquisa 101 pacientes divididos em quatro Grupos. Grupo 1 com 40 pacientes obesos pré-cirúrgicos, Grupo 2, 29 (perda de 11) reavaliados póscirurgicamente seis meses depois. Grupo 3 com 20 pacientes, que se distingue do 1 e 2, por passarem por tratamento odontológico profilático e o mesmo grupo tratado, foi avaliado e chamado de grupo 4, com 17 pacientes (perda de 3) reavaliados, seis meses após. A análise de Dados, para realização dos testes, foi utilizado o teste K-S, os dados não são normalmente distribuídos (p < 0,05%). Foi então utilizada a distribuição t de Student para determinação dos intervalos de confiança para a média, o teste de Mann-whitney (significância p > 0,05) mostrou diferença significativa entre os grupos Gr3 e Gr4 no teste salivar. O programa analítico foi o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16.0 for Windows (NESC/UFRJ). Foram considerados significativos valores numéricos de P 0,05. |