Avaliação de aspectos operacionais de aterros sanitários: estudo de casos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sousa, Vinícius Braga da Silveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19371
Resumo: A disposição final de resíduos sólidos é um dos grandes problemas enfrentados pela população mundial atualmente e afeta cada pessoa individualmente, podendo gerar impactos socioambientais. Em 2020, estavam em operação no Brasil, 652 aterros sanitários, e ainda que os aterros sanitários devessem ser utilizados apenas para a disposição final de rejeitos, isso não acontece. Um dos principais impactos causados pela disposição de resíduos sólidos em locais inapropriados é a contaminação de solos e águas superficiais e subterrâneas pelo lixiviado. Para garantir que os lixiviados gerados nos aterros sanitários não entrem em contato direto com a natureza, além do sistema de impermeabilização de base, são implantados sistemas de drenagem de lixiviados, responsáveis por captar os líquidos, conduzindo-os para tratamento. Portanto, através de visitas técnicas realizadas com um roteiro estruturado em seis aterros sanitários de médio e grande porte, foi possível entender como estão sendo implantados e o funcionamento destes sistemas de drenagem de lixiviados, assim como potenciais problemas causados por deficiências nestes sistemas. Foi observada uma deficiência no monitoramento geotécnico em relação ao controle de pressões internas do maciço de resíduos em todos os seis aterros sanitários. Todos apresentam condições adequadas de operação, porém não é possível afirmar que os sistemas de drenagem de lixiviados terão uma vida útil de serviço que atenda toda a fase de operação e pós-encerramento dos aterros sanitários. Verificou-se também que há dificuldade em analisar em campo as falhas e problemas ocasionados, uma vez que os componentes dos sistemas de drenagem estão aterrados junto dos resíduos, o que dificulta o acesso a esses locais para visualizar e analisar o que está ocorrendo.