Atrofia muscular após gluteoplastia: efeito dos implantes de silicone com volumes até 400 cm3 no plano intramuscular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Andrade, Gustavo Maltez de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22443
Resumo: A inserção de implantes glúteos de silicone pela técnica intramuscular leva o paciente a desenvolver atrofia do músculo glúteo máximo. O objetivo do presente estudo foi correlacionar a atrofia muscular do glúteo máximo proporcional ao volume dos implantes de silicone utilizados. Os objetivos secundários foram avaliar a volumetria do músculo glúteo máximo no seguimento tardio, posicionamento dos implantes e verificar associação entre recuperação muscular volumétrica e prática de exercício físico. Este é um estudo de coorte prospectivo. A amostra foi composta por 22 pacientes operados e acompanhados ambulatorialmente e por tomografia computadorizada de glúteos em três momentos distintos: pré-operatório, pós-operatório de doze meses e pós-operatório tardio (≥ 96 meses). A reconstrução com tomografia computadorizada 3D e a análise volumétrica mostraram atrofia mediana de 6,68 % do volume do músculo glúteo máximo em doze meses e 7,47 % no pós-operatório tardio. A correlação entre o volume relativo do implante e a porcentagem de atrofia do glúteo máximo não apresentou resultados estatisticamente significativos. Houve associação entre a prática de exercícios físicos e a recuperação da volumetria do glúteo máximo. Nenhum paciente apresentou rotação de implante glúteo. Não há correlação entre o volume proporcional dos implantes e a porcentagem de atrofia do músculo glúteo máximo, quando se utiliza implantes de até 400 cm3. O músculo glúteo máximo apresenta atrofia no seguimento tardio da gluteoplastia de aumento com implantes de silicone no plano intramuscular. Há recuperação da volumetria muscular nos pacientes que praticam atividades físicas. Os implantes de plano intramuscular demonstraram estabilidade em seu posicionamento de longo prazo