Os condicionantes domésticos e internacionais do processo de difusão internacional da agenda social brasileira (1995-2016).
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19649 |
Resumo: | Esta tese busca, por meio de uma análise comparada, compreender como a agenda de combate à fome e à pobreza do Brasil passou a ser difundida no exterior. O trabalho cobre um período de 21 anos (1995-2016), ou seja, os governos de três presidentes: Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff. A transição do século XX para o XXI é fundamental para entender as transformações internacionais – especialmente os atentados terroristas aos Estados Unidos, em 2001, e os efeitos da crise do modelo econômico baseado no neoliberalismo. Ao mesmo tempo, nessa transição houve também mudanças no âmbito da política doméstica, com a ascensão de um novo presidente, Lula, historicamente ligado a causas sociais e para quem o tema do combate à fome e à pobreza era prioritário. A partir da integração de distintas abordagens teóricas, objetiva-se explicar como esses fatores domésticos e internacionais geraram condições para que as políticas sociais brasileiras – o Bolsa Família e o Fome Zero – fossem difundidas no plano internacional. Nesse processo, concluiu- se que o presidente Lula desempenhou um papel-chave, diferentemente de Cardoso e Rousseff. A alta intensidade do processo de difusão internacional promovida sob sua liderança aumentou a credibilidade dessas políticas internamente e contribuiu para que o Brasil fortalecesse o seu soft power externamente. |