Pós-modernidade e Serviço Social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sousa, Erika Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16048
Resumo: A partir da análise dos artigos publicados nos Anais do XII Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social (XII ENPESS), realizado em 2010, buscamos identificar se e como as influências da pós-modernidade têm se expressado no Serviço Social, especificamente na produção de conhecimento da categoria profissional. O pensamento pós-moderno com características antiontológicas e negando a razão moderna caminha na contramão dos avanços alcançados pelo Serviço Social a partir do movimento de renovação profissional vivenciado na segunda metade do século XX, após a interlocução da profissão com a teoria marxiana e marxista. Por consequência, colide com o projeto ético-político do Serviço Social brasileiro. O que se observa, após a análise, é que, mesmo após vinte anos da constatação do amadurecimento teórico na profissão, a já explicitada dificuldade de concretização da vertente crítico-dialética na prática profissional também se expressa na produção de conhecimento dos docentes, pesquisadores, profissionais e discentes que participam de um dos principais eventos da categoria, de âmbito nacional. Assim, identificamos traços e tendências do pós-modernismo na produção de conhecimento através de análises fragmentadas da realidade, presas no plano empírico, análises que priorizam a subjetividade e o discurso dos sujeitos, e, também, através dos chamados novos movimentos sociais, com práticas que priorizam a mudança do cotidiano, e em nível local.