Perversão sexual e patologização : uma abordagem discursiva
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6908 |
Resumo: | Esta dissertação se debruçou sobre os sentidos atribuídos aos comportamentos sexuais ditos desviantes, perversos e parafílicos, com base na sua unificação sob o universo das práticas que constituem o BDSM sigla para bondage, disciplina, Dominação e submissão e sadomasoquismo. Esses comportamentos, mesmo não sendo mais considerados patológicos na literatura médica, conforme determinação da APA no DSM (classificação oficial de transtornos psiquiátricos), ainda são discursivamente construídos como patologias, mesmo pelas pessoas que integram tais grupos e se dedicam a essas práticas, conforme demonstrado nesta pesquisa. Por meio de uma análise das categorias de locutor e enunciador (Ducrot, 1987), esta dissertação expõe uma análise das tensões, aparentemente externas, que atravessam a cena BDSM, considerando, no sentido de Maingueneau (2005), que os discursos perpassam ambientes não localizados e, no sentido de Bakhtin (1986), que todo enunciado é responsivo e dialoga com o que lhe é a priori alheio. Assim, expõe como os sentidos de patologização circulam mesmo nos ambientes em que estas práticas sexuais são autorizadas |