Encapsulamento de biopesticida em hidrogéis à base de k-carragena visando a sua liberação gradativa contra larvas de Aedes aegypti
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15817 |
Resumo: | A problemática do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, dentre outras doenças, persiste no Brasil como um todo. Para esse combate sempre se utilizou pesticidas químicos, e o principal deles é o temefós, utilizados no controle das larvas. A partir do ano de 2000, duas preocupações passaram a existir: as primeiras amostras de larvas resistentes foram identificadas e a preocupação com o impacto ambiental em relação ao uso de alguns adulticidas, como matar predadores naturais do inseto-alvo. Com base nestes problemas, novos pesticidas foram testados. Dentre eles, um teve maior destaque por se tratar de um biopesticida: Bacillus thuringiensis israelensis (Bti). Porém, este biopesticida apresenta um problema. Sua rápida degradação, o torna, até os dias de hoje, pouco usado, pois se faz necessário novas aplicações em curtos espaços de tempo e, consequentemente, seu custo aumenta. O presente projeto de mestrado teve como objetivo preparar, caracterizar e aplicar hidrogéis à base da Kappa carragena contendo este biopesticida, a fim de diminuir sua degradação e combater as larvas do Aedes aegypti. Para isso, foram avaliadasformas de preparo do hidrogel variando sua forma (esférica ou pastilha), a concentração e temperatura de seu reticulante (KCl) e o tipo de reticulante (KCl e NaCl). Concluindo-se através dos resultados de microscopia eletrônica de varredura (SEM), análise termogravimétrica (TGA) e grau de intumescimento (GI) que seu melhor preparo ocorreu como pastilha, sendo reticulado por KCl 0,3 mol∙L-1 sem aquecimento. Aplicou-se então duas metodologias de preparo dessa pastilha com o biopesticida, e utilizou-se as técnicas anteriores de SEM, TGA e GI, e ainda espectros de infravermelho (FTIR), para caracterizar este material e foram feitos testes de bioensaios a fim de avaliar sua eficiência em relação à letalidade das larvas do mosquito. A metodologia I se mostrou eficaz durante 11 semanas de bioensaios, apresentando uma letalidade próxima a 100% nesse período, enquanto que a metodologia II não apresentou resultados satisfatórios |