Estrutura populacional e distribuição de Mussismilia hispida (Verril, 1902) próximo ao limite sul de distribuição SW Atlântico (baía da Ilha Grande)

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Brito, Amanda Alves de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Oceanografia
• Palavras-chave em Português: Brain coral; Endemic species; Reef environment; Rocky reefs; Coral-cérebro; Espécie endêmica; Ambiente recifal; Recifes rochosos; CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::OCEANOGRAFIA::OCEANOGRAFIA BIOLOGICA::INTERACAO ENTRE OS ORGANISMOS MARINHOS E OS PARAMETROS AMBIENTAIS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20204

Por possuírem grande importância ecológica e econômica, servindo de sustento e subsistência para populações de áreas costeiras, ambientes recifais são considerados um dos mais importantes habitats marinhos. Neste estudo investigamos as áreas de ocorrência na Baía da Ilha Grande (BIG), do coral Mussismilia hispida (Verril, 1902), espécie endêmica do Brasil. Para isso foi usada a metodologia Reef Check Brasil que consistiu de 3 transectos de 30m de extensão por 1 m de largura em cada localidade estudada, nas profundidades de 3 m, 5 m e 8 m. Foram avaliados a densidade de colônias e a estrutura populacional baseada no tamanho. Foram também realizados transectos verticais para se estabelecer a relação entre o perfil do substrato e a densidade e distribuição das colônias. Ao todo foram realizados 38 transectos em 11 localidades distribuídos pela BIG e observamos que a espécie se distribui preferencialmente na profundidade de 8 metros, com predomínio de colônias pequenas (até 20 cm de diâmetro). A maior densidade de colônias foi registrada nas localidades da Lagoa Verde e Jorge Grego, áreas mais afastadas da costa e com muitos blocos rochosos que interferem na distribuição e morfometria das colônias. Apesar de diversos trabalhos no Brasil incluírem M. hispida como espécie alvo de estudo, trazemos dados inéditos para o litoral brasileiro e que poderão direcionar pesquisas futuras.