Diversidade do fitoplâncton ao longo de um gradiente de eutrofização em baías do estado do Rio de Janeiro - Baía de Ilha Grande/Baía de Sepetiba (23°S,43°O)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Oceanografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22641 |
Resumo: | A zona costeira do estado do Rio de Janeiro é densamente habitada e o impacto da pressão antrópica sobre o ambiente marinho é visível, especialmente nas baías da região. A eutrofização é um dos principais problemas decorrentes desta pressão antrópica. Esse estudo faz uma avaliação da composição e diversidade funcional de comunidades microplanctônicas das baías de Sepetiba e Ilha Grande, que são potenciais formadores de florações. As baías se localizam a oeste da região metropolitana, em uma área com um gradiente demográfico ao longo da costa. Agrupando as espécies por traços característicos e comparando com dados ambientais coletados in situ, avalia-se a distribuição de grupos funcionais fitoplanctônicos em resposta a um gradiente espacial de eutrofização. As amostragens foram realizadas no âmbito do projeto de cooperação internacional VELITROP (Vulnerability of tropical littoral ecosystems to eutrophication, 2020-2024) em novembro de 2021 e abril de 2022. Por meio da análise conjunta dos dados ambientais e da comunidade planctônica, foi possível constatar a influência crescente da eutrofização na estrutura da comunidade ao longo de um gradiente que abrange desde a Baía de Ilha Grande até a Baía de Sepetiba. Durante as duas campanhas realizadas, diversos grupos funcionais, incluindo autotróficos estritos (diatomáceas e cianobactérias filamentosas), mixotróficos constitutivos e não constitutivos (dinoflagelados), foram representados ao longo desse gradiente por diferentes espécies. Segundo os índices de diversidade clássicos e Beta-Turnover, há mudanças na comunidade entre estações da Baía de Ilha Grande e de Sepetiba, com evidência de substituição de espécies nos pontos coletados, e não perda de espécies. No entanto, com o aumento da eutrofização, observou-se uma diminuição na dispersão dos traços funcionais, apontando para a presença de um filtro ambiental atuando na convergência de traços e na seleção de organismos especialistas. |