Trabalho em saúde e negligência contra a criança: debate sobre concepções e valores
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16057 |
Resumo: | A negligência é a forma de violência que no Brasil é mais notificada contra crianças do que contra adolescentes. Além disso, percebe-se que as famílias reconhecidas como negligentes são da classe trabalhadora, geralmente usuárias de serviços públicos e que não se sentem omissas no atendimento das necessidades de suas crianças. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo identificar a concepção de negligência utilizada pelos profissionais de saúde para intervir em tais situações e preservar a criança. Para isso, realizamos entrevista com quatro profissionais de saúde das categorias de Serviço Social: Enfermagem, Psicologia e Medicina, com experiência com a temática e identificados pela mediadora da pesquisa como pessoas interessantes em função da sua trajetória profissional. Realizados os procedimentos relativos às normas éticas, a mediadora da pesquisa efetuou contato com os profissionais de saúde do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ. Procedeu-se a coleta de dados, utilizando como instrumento o roteiro semiestruturado. Para analisar os dados coletados procedemos a análise temática subdividindo-a em três temas chaves: a concepção de negligência contra a criança; o trabalho coletivo em saúde no atendimento à negligência e as questões éticas presentes no atendimento à negligência contra a criança. Trabalhando com esses subtemas, identificamos que a negligência contra a criança é conceituada de forma clássica pelos profissionais de saúde e que as modalidades mais identificadas na intervenção são aquelas que dizem respeito a relação direta de atendimento a necessidade de desenvolvimento da criança pelos pais; também registramos que a forma como trabalho coletivo em saúde é organizada, na sua multiprofissionalidade, favorece o ocultamento da negligência estrutural em detrimento às demais modalidades de negligência; e que os valores dos agentes profissionais influenciam na definição do que é entendido como ação negligente no atendimento às necessidades da criança. |