Plano de gestão socioambiental proposto para uma autarquia federal - Rio de Janeiro/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vieira, Igor Laguna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
A3P
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11064
Resumo: As mudanças no modo de vida da sociedade provocaram uma demanda crescente por recursos naturais e um aumento dos impactos no meio ambiente e na qualidade de vida nas cidades. Como resposta a esses problemas, foram desenvolvidos métodos a exemplo dos Sistemas de Gestão Ambiental voltados para organizações. Em geral, nas atividades do setor público brasileiro não é comum o uso de tais ferramentas, conforme ficou comprovado neste estudo. O objetivo desta pesquisa foi o propor um plano de gestão socioambiental voltado a uma autarquia federal situada no Rio de Janeiro. A abordagem metodológica utilizada é qualitativa e descritiva, aplicada em um estudo de caso. Buscou-se na literatura especializada um método que fosse adequado para realizar o diagnóstico socioambiental da instituição e foi selecionado o Sistema Contábil Gerencial Ambiental (SICOGEA) - Geração 2 , desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina. A coleta de dados foi feita por meio de questionários aplicados aos gestores da instituição e por meio de observações in loco. Após a aplicação e análise da lista de verificação proposta pelo SICOGEA, constatou-se que o índice de sustentabilidade ambiental foi de 43,19%, o que é considerado regular pelo método. A Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), proposta pelo Ministério do Meio Ambiente, foi utilizada como ferramenta auxiliar na verificação das práticas da instituição. Após a aplicação da lista de verificação da A3P evidenciou-se uma aderência de 25,78%, indicando uma performance fraca nas práticas da instituição. Os resultados demonstraram uma deficiência na gestão ambiental pela autarquia estudada e, para a melhoria da sua sustentabilidade socioambiental, foi proposto um plano de ação. Para o aperfeiçoamento do método SICOGEA foi sugerida a incorporação de uma lista de verificação baseada na A3P, dando origem ao Modelo de Diagnóstico Socioambiental do Setor Público (DISASP) desenvolvido por este autor. Após análise do trabalho por meio da Teoria da Legitimidade, conclui-se que os investimentos em sustentabilidade socioambiental pelas instituições públicas deveriam também estar associados a uma maior transparência das informações e ações por elas realizadas em prol da preservação ambiental, propiciando a melhoria da sua imagem e de sua legitimidade perante a sociedade brasileira. Para futuras pesquisas, indica-se a aplicação do modelo DISASP em diferentes momentos, a fim de traçar uma evolução da sustentabilidade praticada pela autarquia. Espera-se que este método contribua com a gestão ambiental em outros órgãos públicos a fim de aperfeiçoá-lo.