Interação entre familiares e usuários de sistemas de comunicação alternativa: padrões de comunicação e efeitos de um programa de treinamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Lacerda, Soraya Madeira de Sousa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10729
Resumo: Os sistemas de comunicação alternativa e ampliada (CAA), cuja introdução no Brasil data de 1979, têm a finalidade de promover e/ou suplementar a fala (utilizando símbolos de comunicação gráfica) e garantir ao indivíduo uma forma alternativa de comunicação se este não se mostrar apto a expressar-se oralmente (von Tetzchner, 1997;Glennen, 1997 apud Nunes, 1999). Entendendo o recurso de CAA como um importante instrumento da inclusão social de pessoas não vocais em ambientes onde a linguagem é predominantemente verbal, é conveniente que a comunicação possa ser extensiva aos ambientes do convívio social da criança ou do adulto usuário do sistema (como o lar, a escola, a comunidade e etc.). Este estudo teve o objetivo de verificar os padrões de interação entre um adolescente usuário de sistema de CAA e sua mãe de forma a considerar a importância da perspectiva familiar para o desenvolvimento da funcionalidade comunicativa do indivíduo especial. Uma vez identificados aspectos de restrição do familiar interlocutor à comunicação sistêmica do usuário e o consequente empobrecimento das trocas comunicativas entre ambos, foi criado e implementado um programa de treinamento. Neste treinamento foi utilizada uma metodologia não diretiva na qual a mãe observou sua interação com seu filho através de fitas de vídeo e teve a oportunidade de discutir as imagens com a experimentadora. Após a realização do treinamento foi constatada a extinção de algumas respostas restritivas da mãe e um aumento na produtividade do usuário além de um melhor aproveitamento do tempo despendido para a comunicação no computador