debates sobre o fim do tráfico de escravos e da escravidão nos periódicos Gazeta do Rio de Janeiro, Correio Braziliense e Investigador Portuguez (1814 a 1819)
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12980 |
Resumo: | O trabalho apresentado tem como objetivo principal a compreensão da construção de uma opinião pública portuguesa, no que se refere ao fim do tráfico Atlântico de escravos, no contexto da reunião das Potências Aliadas no Congresso de Viena. Opinião que foi construída nos periódicos, que circulavam nos quatro cantos do Império. Especificamente para a conformação da tese elencamos três: a Gazeta do Rio de Janeiro, o Correio Braziliense e o Investigador Portuguez. O discurso humanitário dos abolicionistas ingleses, baseado nos valores éticos e morais do cristianismo e também ligado aos ideais iluministas, esbarrava no discurso dos comerciantes e todos os envolvidos na atividade negreira e também se ancorava na necessidade de população para a colônia na portuguesa na América, o Brasil. Produzindo os argumentos dentro de uma economia política que se desenvolvia com o liberalismo buscado pelos homens de negócios da época, os periodistas estiveram no centro, do que poderíamos chamar de tradução ou ressignificação dos ideais e valores que os ingleses internacionalizaram no palco armado em Viena. Uma ex-colônia que havia impactado a instituição da escravidão com a sua independência, São Domingos, nesse momento povoava as mentes dos negociadores, para o bem ou para o mal o exemplo dessa Revolução passou pelas páginas das publicações analisadas, em momento de manter ou não pelas negociações, o infame comércio. |