Hermenêutica do Eu: considerações acerca da individualidade em Paul Ricoeur
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12297 |
Resumo: | Essa dissertação tem como tema A hermenêutica do Eu considerações acerca da individualidade em Paul Ricoeur. A hermenêutica do eu está equidistante da apologia do cogito e a sua destituição. Ricoeur considera que a filosofia da pessoa seja capaz de liberar as questões do sujeito dos falsos problemas, oriundos do substancialismo a imutabilidade de um núcleo atemporal, a dispersão em impressões como é visto em Nietzsche e Hume. A pessoa designa a si mesma no tempo como unidade narrativa de uma vida que reflete a dialética da coesão e da dispersão mediatizada pela trama. A dialética da mesmidade e da ipseidade é interna à constituição ontológica da pessoa. O instrumento dessa dialética e o estabelecimento da trama que se constitui tanto das ações como dos próprios personagens. Somos depositórios de tudo que existiu, já foi pensado e criado. Tudo isso lateja nós. É o passado que se faz presente. O nosso presente se desenrola através do aprimoramento do que já existe no atrito necessário entre os conceitos sedimentados à mesmidade e ao encontro com o espaço que clama por mudanças, afim de corrigir os erros praticados e assimilação de novos conceitos, a ipseidade. A individualidade, ou a identidade narrativa é um fenômeno complexo porque envolve dois tipos de identidade que não permitem serem reduzidas a uma única ideia. A discussão filosofia a respeito do cogito foi superada pela questão da individualidade. Esse viés ricoeuriano conduz o pensamento e a reflexão na dissertação. |