Agenciamentos coletivos e enunciação aforizante: sugestões em uma revista pedagógica
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6281 |
Resumo: | Esta pesquisa objetiva refletir os conceitos de representação e invenção, criados por Deleuze (2006), e contextualizá-los no campo dos estudos linguísticos. Para isso, especificamos tal discussão a partir da polêmica entre duas correntes de pensamento sobre a linguagem: uma que compreende a linguagem como representação da realidade e outra que compreende a linguagem como inventora de realidade. Desse modo, faremos dois mapeamentos teóricos que se organizam em dois capítulos. No primeiro, apoiando-nos nas reflexões de Kastrup (1999), Passos (2008), Tedesco (2008) e Bakhtin (1981), pontuamos tal reflexão nos campos da psicologia e da linguística. No segundo mapeamento, realizamos uma oposição entre duas perspectivas teóricas da linguagem que se dizem pragmáticas, isto é, a filosofia da linguagem de Searle e a análise do discurso. Temos como objetivo distinguir dois tipos de estudos pragmáticos: um que tende para a representação e outro que tende para a invenção. Nesse contexto, iremos recorrer às reflexões de Deleuze e Guattari sobre os atos de fala. Associado ao primeiro objetivo de pesquisa, nosso segundo objetivo é analisar o discurso da avaliação externa realizada no sistema estadual de educação do Rio. Optamos por analisar uma revista pedagógica, sendo o córpus de análise constituído por enunciados selecionados de parte da revista. A análise centra-se nos agenciamentos enunciativos (marcados linguisticamente pelos verbos) e nos agenciamentos de corpos (marcados por sintagmas nominais). Objetivamos, com isso, mostrar qual tendência segue esse discurso mais/menos para representação ou mais/menos para invenção. Antes desse capítulo de análise, tecemos considerações teóricas sobre as competências (cf. Ramos, 2006) e as sociedades de controle (cf. Deleuze, 1992), para contextualizar o tipo de avaliação que se realiza na educação (avaliação de competências). O conceito de enunciação aforizante (cf. Maingueneau, 2013) nos auxiliou a evidenciar uma tendência mais representacional que tal discurso instaura no campo da educação |