As barbas espantadiças do público: uma história da edição, circulação, recepção e fortuna crítica de Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6879 |
Resumo: | O romance Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha (1867-1897), publicado em 1895, é uma das primeiras narrativas homoeróticas na história da literatura brasileira. A novidade do tema e a filiação do romance à estética naturalista geraram uma controversa inserção de Bom-Crioulo no campo literário. O trabalho procura observar os posicionamentos de cada agente (editor, autor e críticos literários) presente na história do livro a fim de lançar luz sobre novas vozes e novas formas de compreender o naturalismo brasileiro. A leitura das diferentes apropriações do livro de Adolfo Caminha é essencial para a compreensão plenamente histórica de sua trajetória como romance naturalista brasileiro. A controversa inserção no campo literário, por outro lado, revela como a estética naturalista apresenta um amplo espectro de denominações, que vão do moderno romance científico à pornografia. A visão expandida do naturalismo é necessária para reacender o desejo de ler as obras naturalistas e construir na historiografia literária uma leitura mais receptiva da estética. |