A relação entre a identidade pessoal e a responsabilidade moral: um estudo da filosofia de Harry Frankfurt

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Vitor Eduardo Mello dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16428
Resumo: Filósofos discutem a natureza e os requisitos de relação que se aplicam à responsabilidade moral e, de um modo geral, eles assumem que uma pessoa pode ser moralmente responsável por sua ação, desde que possua a relação certa com ela. Uma das respostas mais aceitas para a pergunta “o que faz uma ação ser minha para fins de responsabilidade?” é a de que só podemos ser responsabilizados no caso de sermos idênticos, numericamente, à pessoa que executou a ação. Entretanto, alguns pensadores sugerem que a responsabilidade moral do agente não é melhor avaliada sob o aspecto da reidentificação numérica do mesmo: o que precisamos saber é se os desejos, motivações e ações de alguém podem ser atribuídos ao seu “verdadeiro eu”. Estudando as ideias de Harry Frankfurt, a nossa pesquisa tem como objetivo investigar a relação entre a identidade pessoal e a responsabilidade moral. Analisaremos quais são os critérios, fornecidos por Frankfurt, que nos permitem dizer, justificadamente, quando uma ação é genuinamente de alguém e, com isso, quando uma pessoa é moralmente responsável.