Arqueologia de uma paisagem: ventanias e fragmentos de um futuro em ruínas
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7553 |
Resumo: | Este trabalho volta o olhar para as paisagens do Estado do Ceará, entre dois lugares distantes nessa porção de litoral, a Praia do Futuro e o Campo de Dunas de Bitupitá, aproximados aqui pela construção de um olhar anacrônico, fazendo com que eles se encontrem como momentos distintos e sobrepostos de uma mesma paisagem. Essa construção se faz tecida pelo vento que ali, como o tempo, passa a todo momento sem se deter - por um lado nos conduzindo ao futuro e por outro desvelando um passado soterrado. Para tanto, como aporte teórico, trazemos o conceito de história proposto por Walter Benjamin, o que nos conduz à arqueologia como forma de olhar para a multiplicidade temporal que dispomos e compor narrativas anacrônicas para este lugar. A proposta artística que apresentamos aqui, passa pela instauração de um espaço outro, a partir de uma coleção de fotografias, fragmentos de vídeos e alguns desenhos, que nos fazem ver traços de um e de outro lugares - como no desenvolvimento de uma geografia, que traz para o mesmo plano espaços e tempos distantes - em uma construção em imagens que os aproximam. Para nomear essa multiplicidade que faz surgir um lugar outro usamos o conceito de heterotopia, desenvolvido por Michael Foucault. As ruínas que vemos nas imagens aqui constituídas sobrepõem tempos, deflagrando no presente a continuidade do que já houve, assim como projetos para o futuro do passado. Olhamos, portanto, para como hoje podemos inscrever uma ideia de futuro, que, ao invés de se ater aos rumos um tanto |