A amarelinha é de quem? narrativas midiáticas para o “dessequestro” da camisa da seleção brasileira de futebol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Resende, Marcelo Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21920
Resumo: Na última década, o Brasil viveu momentos políticos conturbados que, juntos, colocaram a política nacional sob o comando da extrema-direita. O bolsonarismo, em meio ao seu processo de ascensão, sequestrou os símbolos nacionais, especialmente a camisa amarela da seleção brasileira de futebol masculino, o que fez parte da população rejeitar a Canarinho, momento definido por Simoni Guedes e Marcio Almeida (2019) como o segundo sequestro. Esta dissertação propõe-se a analisar a narrativa empreendida pelos jornais O Globo e Folha de S.Paulo durante a cobertura da Copa do Mundo de 2022 para verificar se houve uma tentativa de dissociar os símbolos nacionais da extrema-direita, o que entendo como “dessequestro”. Quais foram os sentidos atribuídos pela imprensa e por demais atores, como personalidades e empresas? O que eles entendem como “dessequestro”? Para isso, faremos um resgate histórico da extrema-direita, dos significados de política para embasar a discussão principal deste trabalho: a tentativa de “dessequestro” da camisa da seleção para devolvê-la ao povo brasileiro.