Didática bruta – por uma arte socialmente implicada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Paes, Alexandre Abreu da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22650
Resumo: Esta pesquisa pretende discutir os conceitos e as práticas daquilo que chamo de “Arte Socialmente Implicada” através da apresentação e análise dos trabalhos artísticos que venho desenvolvendo ao longo dos últimos dez anos durante minhas aulas em escolas públicas municipais do Ensino Fundamental I, no Bairro de Bangu, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. Partindo dos conceitos e práticas da “Arte Socialmente Engajada” teorizados por Pablo Helguera em seu livro “Education for a Socially Engaged Art”, de 2011, desenvolvi uma forma de trabalho e um pensamento através dos quais aproximo e relaciono as teorias de Helguera com as de Paulo Freire e sua educação crítica e comprometida, além das ideias de Luiz Camnitzer que defendem a arte como uma metodologia de ensino para se ler e compreender o mundo. Em minha produção, tanto as que desenvolvi sozinho quanto as que foram realizadas em colaboração com os meus alunos, o uso da materialidade específica e característica da escola, juntamente a representação de seus rostos, de suas histórias e suas condições de vida, se dão pela tentativa de gerar questionamentos e discussões sobre as problemáticas que envolvem o viver, o estudar numa escola pública e precarizada dentro de uma comunidade sob forte influência da violência perpetrada pelo crime organizado e pelos agentes do Estado. Pretende-se questionar como se dão os processos formativos formais e informais dentro desse panorama e o quanto a arte é capaz de nos fazer perceber e expressar nossos sentimentos e entendimentos sobre essa realidade