Plano de Cargos Carreiras e Salários: uma agenda prioritária para o fortalecimento do SUS
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23391 |
Resumo: | Partindo do princípio de que o trabalho é central para o efetivo cumprimento dos fundamentos do SUS, previstos na Reforma Sanitária e oficializados com a Constituição Federal de 1988 o presente trabalho possui como objetivo recuperar a trajetória histórica da Reforma Sanitária Brasileira a partir do debate do PCCS no âmbito do SUS. Como base metodológica este estudo é de natureza qualitativa realizado através da combinação de revisão bibliográfica não sistemática de literatura e análise documental. Argumenta-se que há uma tradição de debates sobre PCCS na Reforma Sanitária, que, por ora, se encontra historicamente fragilizada pela estrutura liberal montada no Estado brasileiro nos anos 1990 e início dos anos 2000. Esta estrutura atuou e atua como uma forma de indução federal à política de Gestão do Trabalho, inviabilizando a implantação do PCCS no SUS, a nível de Brasil. Uma série de ataques simultâneos ao direito do trabalho foram implementadas, funcionando como uma indução federal a política de Recursos Humanos no SUS estes ataques foram arbitrários, mas não aleatórios e tiveram influência direta na contratação, remuneração e gestão dos profissionais de saúde, minando o debate da RSB para a política de trabalho no SUS. Conclui-se que as novas formas de contratação de gestão celebradas com a iniciativa privada e entidades filantrópicas contribuem para a fragmentação dos serviços de atenção à saúde e, portanto, devem ser questionadas. O PCCS pode sinalizar um enfrentamento a estes obstáculos, mas é importante compreendê-lo considerando uma profunda disputa com as políticas contidas na Reforma Administrativa do Estado que inviabilizaram o desenvolvimento da carreira SUS na perspectiva de valorização das relações de trabalho. |