O processo de institucionalização da pesquisa educacional no Brasil: argumentos, debates e iniciativas
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10455 |
Resumo: | Nesse trabalho procurou-se identificar a forma como a produção científica era desenvolvida a partir das relações com a política de desenvolvimento científico no decênio de 1950, década da criação de importantes instituições ligadas à pesquisa da época, e quais eram as temáticas abordadas e suas possíveis vinculações com o processo de institucionalização da pesquisa. O caminho empreendido conduziu a uma análise sobre a relação entre os primeiros passos do processo de institucionalização da pesquisa no Brasil e o que se produzia e se disseminava como conhecimento no campo da educação a partir desse processo. Como fonte de análise, optou-se por utilizar os artigos publicados na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos RBEP, principalmente, no decênio de 1950, e dessa forma pode-se observar não só as temáticas mais abordadas e publicadas no período em questão, mas também pode-se constatar quem eram os autores que mais publicavam nesse periódico à época. O que se tentou, de fato, apresentar nesse trabalho, foram as estratégias que o Estado construiu no intuito de fazer valer seus interesses, utilizando-se de seus papeis de diretor, financiador e administrador. De forma direta ou indireta, fez de seus interesses presença no Inep, no Cnpq, na CAPES, nos Centros de Pesquisa, nas universidades, na pós-graduação, e como não poderia ser diferente, fez presença na pesquisa. Considerando o destaque dado a educação na década de 1950, pelo seu caráter socializador, capaz de promover as mudanças necessárias no país em busca do desenvolvimento e da modernização, o Estado fez presença, de forma substancial, nas pesquisas educacionais, disseminando determinada ideologia |