Análise da expressão de células progenitoras pancreáticas em camundongos obesos tratados com IGF-1
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7879 |
Resumo: | O Diabetes mellitus é caracterizado principalmente por uma perturbação na homeostase da glicose e já é reconhecidamente uma epidemia global. Nas ilhotas pancreáticas, encontramos as células β que respondem aos níveis de glicose circulante, e secretam insulina para manter a normoglicemia. Para sustentar a demanda de insulina, as células β apresentam um balanço dinâmico entre replicação, hipertrofia, apoptose e em determinadas condições neogênese a partir de células progenitoras. Quando o processo de morte celular é maior que a reposição é criado um déficit funcional e o diabetes se estabelece. Portanto, é de grande interesse entender o mecanismo de regeneração das células β, seja através de replicação das células beta pré-existentes ou através da neogênese de células precursoras no próprio pâncreas. Nesse sentido, pretendemos avaliar a participação de células progenitoras na homeostase da ilhota pancreática de camundongos obesos após o tratamento com IGF-1. Para isso utilizamos camundongos swiss que foram divididos em grupo controle, alimentado com dieta padrão e grupo obeso, alimentado com dieta hiperlipídica, para indução de obesidade, uma vez que a obesidade promove a hipertrofia das ilhotas pancreáticas com o aumento da demanda de secreção de insulina. Após 11 semanas de dieta os camundongos foram tratados com IGF-1 durante 7 dias consecutivos. Nossos resultados demonstraram que o grupo obeso apresentou hipertrofia das ilhotas pancreáticas assim como alterações ultraestruturais nas células β. Houve uma diminuição da massa corporal e da adiposidade nos camundongos obesos tratados com IGF-1. Também observamos um maior índice de apoptose entre as células pancreáticas do grupo obeso, o que foi minimizado após o tratamento. Avaliamos o fator de transcrição Pdx1, importante para formação e manutenção das células β e observamos que no grupo obeso esse conteúdo estava diminuído e após o tratamento a expressão desse fator ficava semelhante ao grupo controle. Em relação as células progenitoras analisadas (CD105, c-Kit e CD133), observamos que apenas as células CD133 estão presentes nas ilhotas pancreáticas dos animais obesos e permanecem após o tratamento com IGF-1. Embora não tenhamos verificado aumento significativo da expressão de células progenitoras nos camundongos tratados com IGF-1, acreditamos no seu potencial terapêutico, através da redução da obesidade, e melhora no quadro de diabetes mellitus tipo 2. |